Como filhos de lares
disfuncionais, fazemos um esforço de adaptação, a fim de sobrevivermos em
situações abusivas. Assim, desenvolvemos algumas características que nos trazem
muitos problemas durante nossa vida:
1. Isolamo-nos e tememos
pessoas e figuras de autoridade.
2. Procuramos constantemente
aprovação e perdemos nossa identidade no processo
3. Temos medo de pessoas
raivosas e de qualquer critica pessoal.
4. Ou nos tornamos
alcoólatras, casamos com um – ou ambos – ou encontramos outra personalidade
compulsiva como um trabalhador compulsivo para atender nossos sentimentos
doentios de abandono.
5. Vivemos do ponto de vista
de vítimas e somos atraídos por essa fraqueza em nosso amor e relacionamentos
amistosos.
6. Temos um senso de
responsabilidade extremamente desenvolvido e é mais fácil para nós ficarmos
preocupados com outros antes de nós mesmos. Isso nos capacita a não olhar
nossas faltas muito de perto.
7. Sentimos culpa quando
prestamos atenção a nós em vez de atender a outros.
8. Tornamo-nos adictos
(dependentes) a divertimentos.
9. Confundimos amor e piedade
e tendemos a “amar” pessoas de quem possamos sentir pena e desejo de resgate.
10. Congelamos nossos
sentimentos de nossa infância traumática e perdemos a habilidade de sentir ou
expressar nossos sentimentos porque isso dói muito.
11. Julgamo-nos duramente e
temos um senso de auto-estima muito baixo.
12. Temos uma personalidade
dependente que se sente aterrorizada com a possibilidade de abandono. Faremos
qualquer coisa para nos prendermos a relacionamentos insanos a fim de não nos
sentirmos abandonados. Já passamos por essas dores vivendo com pessoas doentes
que nunca estavam emocionalmente presentes para nós.
13. A disfuncionalidade em
nossa família de origem nos afeta profundamente de modo que desenvolvemos
características da doença mesmo que não a tenhamos.
14. Reagimos a situações
problemáticas, e não agimos de modo a resolver os problemas.
Texto extraído do site do Celebrando a Recuperação, de autoria do Dr. Carlos Barcelos
http://www.celebrandoarecuperacaosp.com.br/
Texto extraído do site do Celebrando a Recuperação, de autoria do Dr. Carlos Barcelos
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