5/21/2012

Características dos filhos de lares disfuncionais


Como filhos de lares disfuncionais, fazemos um esforço de adaptação, a fim de sobrevivermos em situações abusivas. Assim, desenvolvemos algumas características que nos trazem muitos problemas durante nossa vida:

1. Isolamo-nos e tememos pessoas e figuras de autoridade.

2. Procuramos constantemente aprovação e perdemos nossa identidade no processo

3. Temos medo de pessoas raivosas e de qualquer critica pessoal.

4. Ou nos tornamos alcoólatras, casamos com um – ou ambos – ou encontramos outra personalidade compulsiva como um trabalhador compulsivo para atender nossos sentimentos doentios de abandono.

5. Vivemos do ponto de vista de vítimas e somos atraídos por essa fraqueza em nosso amor e relacionamentos amistosos.

6. Temos um senso de responsabilidade extremamente desenvolvido e é mais fácil para nós ficarmos preocupados com outros antes de nós mesmos. Isso nos capacita a não olhar nossas faltas muito de perto.

7. Sentimos culpa quando prestamos atenção a nós em vez de atender a outros.

8. Tornamo-nos adictos (dependentes) a divertimentos.

9. Confundimos amor e piedade e tendemos a “amar” pessoas de quem possamos sentir pena e desejo de resgate.

10. Congelamos nossos sentimentos de nossa infância traumática e perdemos a habilidade de sentir ou expressar nossos sentimentos porque isso dói muito.

11. Julgamo-nos duramente e temos um senso de auto-estima muito baixo.

12. Temos uma personalidade dependente que se sente aterrorizada com a possibilidade de abandono. Faremos qualquer coisa para nos prendermos a relacionamentos insanos a fim de não nos sentirmos abandonados. Já passamos por essas dores vivendo com pessoas doentes que nunca estavam emocionalmente presentes para nós.

13. A disfuncionalidade em nossa família de origem nos afeta profundamente de modo que desenvolvemos características da doença mesmo que não a tenhamos.

14. Reagimos a situações problemáticas, e não agimos de modo a resolver os problemas.




Texto extraído do site do Celebrando a Recuperação, de autoria do Dr. Carlos Barcelos
http://www.celebrandoarecuperacaosp.com.br/




5/13/2012

ESPECIAL PARA AS MÃES


    Nelson

O texto da Folha " construir a difícil tarefa de a maternidade " foi indicado a você por Nelson
Publicado na Folha de S.Paulo do dia 11 de Maio de 2012


5/05/2012

Mães Felizes


Falar de mães e da maternidade em si é extremamente complicado, afinal sou filho e pai, e de verdade, acho que a dimensão do amor e do cuidado materno só elas mesmo podem entender. Bom, mas embora nós outros não entendamos , usufruímos do carinho e do amor materno que com certeza marcam e marcaram nossas vidas, conheço várias mães, mas tenho duas como referencia a primeira a minha, Olga, confesso que enquanto escrevia este artigo a saudade bateu, há quase 13 anos partiu para o céu, e pude recordar um pouco da sua presença em minha vida, hoje também tenho outro referencial é a Helia, mãe dos meus filhos, que com amor e dedicação tem cuidado de nossos filhos. Os dois referenciais aqui viveram duas realidades, minha mãe não trabalhava fora, só cuidava dos filhos e da casa, já minha esposa trabalha, e muito, e ai surge uma questão fundamental, é possível ser mãe e profissional e bem sucedida em ambos os papeis¿ Evidentemente existem mães que não trabalham por opção para cuidar dos filhos, como outras trabalham por uma necessidade familiar, outras porque são elas mesmas que tem que sustentar a casa, enfim não estou aqui para dizer o que é certo ou errado, mas para trazer o resultado de uma pesquisa feita pela Universidade da Carolina do Norte feita com 1.364 mães durante os 10 primeiros anos de vida dos seus filhos e outra pesquisa realizada pela Psicóloga Cynthia Boscovich, especialista em relação mãe e filhos aqui no Brasil, ambas as pesquisas revelaram que filhos de mães que trabalham e as próprias mães são mais felizes. Creio que este resultado, para muitos é surpreendente, pois  acredito que as próprias mães que trabalham  se surpreenderam, porém  conheço mães que não trabalham  e que elas e os filhos são felizes, meu objetivo em analisar esta pesquisa é  desmistificar  o conceito que filhos de mães que trabalham são infelizes e muitas mães  se culpam pelo fato de precisarem ou por estarem  felizes  trabalhando. O que quero ressaltar é que mães, as que trabalham fora ou não, sempre são benção e trazem alegria ao nosso coração, que sempre, seja trabalhando fora, ou cuidado dos filhos em casa sempre o seu coração está em fazer o melhor pelos filhos. Sinceramente o que quero mesmo é celebrar a benção que são nossas mães, muito obrigado por tudo, mas não poderia terminar esta coluna sem dizer aos filhos que precisam amar e cuidar das mães, o próprio Jesus o fez, quando estava sendo crucificado disse a João para cuidar de Maria (João 19:26 e 27).
 Matéria que será publicada no Jornal Comunhão, na coluna EM FAMÍLIA, do mês de Maio.