FAMILIA E A TERCEIRA
IDADE I
Meu objetivo nesta
coluna é trazer a você leitor assuntos ligados á família, sempre procurando
fazer uma ponte entre a Bíblia, a realidade pós-moderna e a nossa vida
cotidiana, por isso neste mês trago um assunto que é relevante para nós todos
que é a velhice, quero refletir sobre o presente e pensar sobre o futuro. O Brasil já não é mais um país de crianças e
adolescentes, hoje somos um país com idade média de 32 anos, superior a outros
grandes países como México e Índia, traduzindo em termos práticos poderíamos
dizer o seguinte, de cada 10 brasileiros seis tem entre 20 e 65 anos, isso nos
leva a seguinte reflexão, como estou vivendo, ou me preparando para esta fase
da vida¿ Como nós temos como Igreja desenvolvido uma pastoral para a 3º Idade,
levando em consideração o cuidado e o aproveitamento destes irmãos no serviço
cristão¿ Outra questão, como as famílias podem e devem cuidar de seus idosos e
como conciliar sua familiar nuclear e seus pais e avós que precisam de cuidados¿
O economista e filósofo
Eduardo Gianetti, acredita que a cultura brasileira é imediatista, pela nossa
própria colonização, algo aventureiro, que temos que escolher entre o fazer
agora e desfrutar, ou cuidar do amanhã. Acredito que isso envolve não só uma
questão econômica, mais um projeto de vida, ou seja, o que nos mantém sonhando¿
O que faz nossos “olhos brilharem” ¿ Vou dividir este artigo em duas partes, e
aqui depois desta introdução ao assunto quero começar a responder algumas
perguntas acima propostas, em primeiro lugar quero pensar como estamos vivendo
ou nos preparando para esta fase da vida, a Bíblia diz o seguinte “Na velhice
ainda darão frutos, serão viçosos e vigorosos” Salmo 92:14, essa deve ser nossa
oração, se já chegamos, que Deus nos torne assim, frutífero e se não chegamos
ainda que Deus nos faça assim benção para muitas pessoas. Entendo que as
limitações físicas ás vezes chegam, mas a experiência de vida é fundamental, outro
dia falei aos idosos da minha Igreja e lhes disse que são exemplo para minha
vida, pois já caminharam por onde não caminhei, alguns tem mais anos de fé do
eu de vida, e quando olho para a vida deles digo, quero chegar lá, pois seu
caminhar com Deus não podemos desprezado, vale a pena. Há alguns meses atrás
visitei um idoso de 87 anos que não podia mais vir a Igreja, ele me disse, que
saudades tenho da minha Igreja, logo pensei se todas as pessoas amassem a
Igreja assim, talvez poderíamos ser muito mais abençoados como comunidade. Quero
ser um idoso dedicado e amoroso como tenho visto muitos irmãos por ai, pois
assim com certeza serei frutífero.Na próxima edição continuaremos este artigo.
Artigo escrito para o Jornal Comunhão da CBESP
Nenhum comentário:
Postar um comentário