ALCOOL, DROGAS E A FAMÍLIA
Diante de inúmeros casos de Álcool e Drogas
nas famílias que atendia me interessei a estudar o assunto, o reflexo disso foi
que meu Trabalho de Conclusão de Curso na Faculdade de Psicologia foi
justamente sobre a dependência química e a importância do tratamento familiar. As drogas acionam o sistema de
recompensa do cérebro, uma área encarregada de receber estímulos de prazer e
transmitir essa sensação para o corpo todo. Já o álcool é um depressivo estranho, no começo, faz com
que você se sinta bem. Pessoas que falam que álcool é gostoso provavelmente
estão gostando dessas sensações iniciais. Mas o álcool não segue a regra
"quanto mais melhor". Ao contrário, depois de certo ponto, mais
álcool não fará com que se sinta melhor. E beber mais, faz com que ocorram
coisas que você provavelmente gostaria de evitar. Paulo, apóstolo, nos exorta
em I Coríntios 6:12 “Tudo
me é permitido", mas nem tudo convém. "Tudo me é permitido, mas eu
não deixarei que nada domine.” Por isso que além
dos problemas físicos, tanto o álcool quanto as drogas trazem problemas
espirituais e emocionais, são consideradas doenças, pela própria Organização
Mundial de Saúde, e por isso as pessoas precisam ser tratadas, assim como as
suas famílias. O processo de se aceitar que se tem alguém na família é
doloroso, porém tenho atendido no consultório a vários pacientes e familiares
que sabem o quanto essas dependências causam de problemas para toda a estrutura
da família, pois alteram comportamento, e com isso geram dor e problemas
emocionais, por isso é uma realidade difícil, porém o primeiro passo é aceitar
ou assumir que isso é doença e que o indivíduo deve ser tratado, não adianta o
discurso, porque na verdade a pessoa nunca acha que as drogas ou o álcool as
dominam, acham que as controlam e por isso aquele velho discurso, foi à última
vez. Hoje no Brasil vivemos uma epidemia causada pelas drogas e uma sutil que é
a do álcool que é socialmente aceita, por isso é que diante deste quadro
trágico que quero lhe trazer esperança, e ela brota através das bem-aventuranças,
num programa chamado de Celebrando a Recuperação, onde se utiliza os 12 passos
da AA mais os conceitos das bem aventuranças, a primeira coisa que se tem a
fazer é buscar ajuda, e essa ajuda começa com Deus, os três primeiros passos
deste programa revelam a sua base, o primeiro, “eu não posso, sou impotente
diante desta situação”, o segundo, “Alguém pode e esse alguém é Deus”, o
terceiro “Se eu tiver humildade e deixar”. Que possamos orar e ajudar a essas
famílias que precisam de amor e de cuidado.
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