1/31/2012


FAMILIA E A TERCEIRA IDADE I
                        Meu objetivo nesta coluna é trazer a você leitor assuntos ligados á família, sempre procurando fazer uma ponte entre a Bíblia, a realidade pós-moderna e a nossa vida cotidiana, por isso neste mês trago um assunto que é relevante para nós todos que é a velhice, quero refletir sobre o presente e pensar sobre o futuro.  O Brasil já não é mais um país de crianças e adolescentes, hoje somos um país com idade média de 32 anos, superior a outros grandes países como México e Índia, traduzindo em termos práticos poderíamos dizer o seguinte, de cada 10 brasileiros seis tem entre 20 e 65 anos, isso nos leva a seguinte reflexão, como estou vivendo, ou me preparando para esta fase da vida¿ Como nós temos como Igreja desenvolvido uma pastoral para a 3º Idade, levando em consideração o cuidado e o aproveitamento destes irmãos no serviço cristão¿ Outra questão, como as famílias podem e devem cuidar de seus idosos e como conciliar sua familiar nuclear e seus pais e avós que precisam de cuidados¿
                        O economista e filósofo Eduardo Gianetti, acredita que a cultura brasileira é imediatista, pela nossa própria colonização, algo aventureiro, que temos que escolher entre o fazer agora e desfrutar, ou cuidar do amanhã. Acredito que isso envolve não só uma questão econômica, mais um projeto de vida, ou seja, o que nos mantém sonhando¿ O que faz nossos “olhos brilharem” ¿ Vou dividir este artigo em duas partes, e aqui depois desta introdução ao assunto quero começar a responder algumas perguntas acima propostas, em primeiro lugar quero pensar como estamos vivendo ou nos preparando para esta fase da vida, a Bíblia diz o seguinte “Na velhice ainda darão frutos, serão viçosos e vigorosos” Salmo 92:14, essa deve ser nossa oração, se já chegamos, que Deus nos torne assim, frutífero e se não chegamos ainda que Deus nos faça assim benção para muitas pessoas. Entendo que as limitações físicas ás vezes chegam, mas a experiência de vida é fundamental, outro dia falei aos idosos da minha Igreja e lhes disse que são exemplo para minha vida, pois já caminharam por onde não caminhei, alguns tem mais anos de fé do eu de vida, e quando olho para a vida deles digo, quero chegar lá, pois seu caminhar com Deus não podemos desprezado, vale a pena. Há alguns meses atrás visitei um idoso de 87 anos que não podia mais vir a Igreja, ele me disse, que saudades tenho da minha Igreja, logo pensei se todas as pessoas amassem a Igreja assim, talvez poderíamos ser muito mais abençoados como comunidade. Quero ser um idoso dedicado e amoroso como tenho visto muitos irmãos por ai, pois assim com certeza serei frutífero.Na próxima edição continuaremos este artigo.

Artigo escrito para o Jornal Comunhão da CBESP

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